Com se diz em Angola: “A luta continua!”

É com este sentimento de missão cumprida e de continuidade que fechamos a Semana da Consciência Negra na Escola Santa Rita. Afirmando que #VidasNegrasImportam e que a causa antirracista é uma problemática de todas e todos, e a educação é um instrumento antídoto e remediador deste câncer que é a colonialidade brasileira. Assim construímos quatro momentos que visaram contemplar toda a comunidade escolar e acolher interessados nos conteúdos e atividades.

Resumimos assim nossos objetivos futuros para a educação, construídos nesta Semana da Consciência Negra:

1 – Combater o racismo (institucional, estrutural e religioso) desde a infância é missão trivial para um novo modelo de pedagogias que visem o rompimento com a exclusividade de padrões eurocêntricos de aprendizagem. Demonstraremos como é capaz interagir didaticamente com estratégias afrocentradas e que trazem no seio da cultura preta como matriz existencial;

2 – buscando eliminar o mal do racismo pela raiz, traremos para nossas crianças do ensino fundamental I e seus professores, histórias, estórias e contos que promovam visões lúdicas positivas sobre a cultura africana e afrobrasileira. Contudo, promovendo a salvaguarda de todo o legado ancestral pela via da literatura preta;

3 – Pelo trajeto da arte, esta oficina de stencil não só promoveu o repasse do saber sobre as técnicas do stencial e suas implicações, mas também tratou o simbolismo dos adrinkas africanos na nossa (re) existência, assim como o “punho cerrado” como forma de expressão visual do poder do povo preto!

4 – Através das expressões da arte/dança/luta Capoeira Angola, apresentar as possibilidades pedagógicas desta expressão africana desenvolvida no Brasil, como reprodutora dos valores civilizatórios afrobrasileiros. Através da musicalidade, da oralidade, da coletividade e outros valores concentrados nessa arte, entender as relações corpo/mente num processo harmônico em prol da educação emocional pelo caminho da educação das relações étnico-raciais.

Promover a educação das relações étnico-raciais é efetivar a execução das leis 10.639/08 e 11.645/08, garantindo que a história ancestral de alunas e alunos negras e negros e fazendo com que o aluno não-negro entenda que nossa luta é comum, por uma sociedade sem preconceitos e igualitária!

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